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Alício Amaral


Biografia (2016)

Alício Amaral é rabequeiro, ator e dançarino. Fundou em 2000 Cia. Mundu Rodá de Teatro Físico e Dança, juntamente com Juliana Pardo, e desde então vem construindo uma linguagem cênica musical própria a partir da observação, do contato e do diálogo com as Danças Tradicionais Brasileiras e o Trabalho do Ator/Músico/Bailarino.

Teve sua formação musical na ULM (Universidade Livre de Música) onde estudou viola erudita com Henrique Müler.

Estudos de Violino e Viola Erudita com José Magali Ferreira Junqueira em Santa Cruz do Rio Pardo, sua cidade natal. No início de seus estudos, formou juntamente com José Magali, a Camerata Acadêmica de Santa Cruz do Rio Pardo, onde tocou por 05 anos.

Em São Paulo atuou como instrumentista (violista erudito) de 1997 a 1999 na OSJESP (Orquestra Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo) sob regência do maestro João Maurício Galindo.

Em 1999 mudou-se para Recife e Zona da Mata Norte de Pernambuco, afim de estudar o Folguedo Tradicional do Cavalo Marinho Pernambucano. Na ocasião foi contemplado pelo Prêmio Bolsa Vitae de Artes 2003, para registro histórico da brincadeira, onde transcreveu a música tradicional do cavalo marinho da zona da mata norte de Pernambuco em partituras musicais organizadas num caderno.

Estudou com grandes mestres rabequeiros tradicionais como Mané Salustiano (PE), Luiz Paixão (PE), Nelson da Rabeca (AL), Mané Pereira (PE), José de Sena (PB), Seu Arthur (RN), Mané Pitunga (PE), Damião Soares de Lima (RN), Zé Pereira (SP), Agostinho Gomes (SP), Carlos Raymundo (SP), Benedito Nunes (SP), Angelo Ramos (SP), Zé Lucas (SP), Oswaldo Curió (SP), entre tantos outros.

Participou com rabequeiro convidado, gravando uma faixa no CD Rabequeiros do Brasil, produzido na Paraíba.

Gravou o seu primeiro CD em 2013 "RABECA PRIMEIRA SONORA", contemplado pelo edital ProAC de Primeira Obra de Gravação de Disco do Estado de São Paulo.

Realizou em 2016 o projeto de pesquisa e montagem do espetáculo cênico-musical MEMÓRIAS DA RABECA, Prêmio ProAC Artes Integradas.

Sobre a Cia. Mundu Rodá

A Cia. Mundu Rodá de Teatro Físico e Dança (SP), fundada em 2000 pelos artistas Alício Amaral e Juliana Pardo, vem construindo uma linguagem cênica própria a partir do Trabalho do Ator/Músico/Bailarino e as Danças Tradicionais Brasileiras. A riqueza oferecida por estas manifestações tradicionais reside na combinação estrutural do teatro, da dança e da música em suas formas expressivas. Mantendo suas características de teatro de pesquisa e investigação cênica, com uma trajetória repleta de andanças, encontros com artistas, públicos e mestres em todo o Brasil e também no exterior, a Mundu Rodá trabalha na criação de uma metodologia de preparação e encenação do artista intérprete que dá destaque às corporeidades brasileiras. Pelo modo como busca articular tradição e inovação na produção de uma poética e de uma pedagogia próprias, a Mundu Rodá tem uma trajetória criativa marcada pelo constante esforço de redimensionamento dos limites determinados pelas categorias convencionais das Artes Cênicas. Nossos trabalhos, do mesmo modo que as manifestações populares que nos servem de fonte criativa, estabelecem-se nas fronteiras entre as linguagens artísticas, tentam romper com as dicotomias entre criação e transmissão, produção artística e pedagogia. Nas inúmeras criações realizadas ao longo de 16 anos de Cia, assim como na vasta atuação formativa desenvolvida pelos fundadores, Juliana Pardo e Alicio Amaral, a Mundu Rodá busca incorporar muito mais do que as informações mais evidentes das formas populares. Nossas criações procuram os fundamentos da corporeidade brasileira, marcada pelo encontro de povos de origens distintas, apoiada em uma cultura fundamentalmente oral na qual a pluralidade rítmica transborda um modo de viver que não estabelece distinções rígidas entre brincadeira, expressão, formação, crença, e arte, tendo como objetivo sempre a reflexão da nossa condição humana.

Mais informações:

http://www.munduroda.com

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