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Cego Oliveira

Minha Rabequinha (1975)



Cineasta/produtor: Tânia Quaresma

Trecho do documentário "Nordeste: Cordel, Repente E Canção (produção de Tânia Quaresma, 1975)" onde mostra o Ceguinho Pedro Oliveira cantando com a sua rabequinha numa feira. Este vídeo tem apenas a intenção de divulgação do artista e mostrar umas das artes do nordeste: o repente acompanhado por uma rabequinha.

Na década de 80, já velho, o Cego Oliveira, músico e poeta popular do sertão cearense, em depoimento prestado ao cineasta Rosemberg Cariry, declarou: "Uma vez, na hora de acabar o toque, cantei uma despedida tão bonita que uma mulher disse: "Faz pena um homem desse ter que morrer um dia!".

Pedro Oliveira, popularmente conhecido por Cego Oliveira, é um dos artistas mais representativos da cultura popular do nordeste. Esse velho cantador e rabequeiro, nascido no Crato em 1905, viveu em Juazeiro do Norte, na região do Cariri, até a sua morte em 1997.

Pedro Oliveira. Compositor. Instrumentista. Tocador de rabeca. Cantador. Nasceu cego e em 1929 teve o primeiro contato com a rabeca, ao receber de um tio um desses instrumentos. Aprendeu a tocar por conta própria. Aprendeu a decorar os versos das cantorias com a ajuda de um irmão quer lia para ele os versos dos romances. Depois de ter se apresentado em muitos reisados, aprendeu a tocar pífano passando a apresentar-se em feiras tocando esse instrumento.

Tocou em feiras, casamentos, batizados, aniversários e festas de santos. Apresentou-se em Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro, chegando a apresentar-se em alguns programas de televisão. Considerado um dos principais nomes da arte da cantoria do Ceará. Em 1999, o volume II da coleção "Memória do Povo Cearense", apresentou o CD "Cego Oliveira" com 22 composições onde se apresenta o mestre cearense, entre as quais, "Sereno de amor", "Baixio verde", "Um liforme pra vestir", "São José também chorou" e "A vida do Padre Cícero" todas de sua autoria, além de "Na porta dos cabarés", de Antônio Lídio Faustino.


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