Gravação: Kilza Setti

Ricardo diz que fabrica rabeca e viola sem modelo ou forma - faz ‘de idéia’, tendo aprendido ‘vendo Vitor’, da Praia da Picinguaba. Dá algumas informações sobre a construção da rabeca (matéria prima, cordas, componentes do instrumento, arco). Diz que toca somente rabeca e lembra que o pai também tocava; menciona que ia a casas onde se dançava e tocava e, assim, aprendeu. Demonstra uma afinação que faz ‘por ouvido’, descreve como ajusta as cordas e como segura a rabeca. Insiste que a rabeca é um instrumento de acompanhamento e que, portanto, é preciso alguém para cantar. Toca trechos de músicas ( “Bendito”, “É com essa que eu vou”; Gabiroba; “...Tava na peneira...”, moda de xiba, “São Gonçalo, “Rosario de Maria”, “Tontinha”, ”Recortado”) e lembra onde ocorrem as festas tradicionais em que essas músicas são tocadas. Diz saber tocar as danças tradicionais: marrafa, tontinha e outras.

Fonte: Kilza Setti

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