Gravação: Kilza Setti

Francelino explica que gostava de tocar violino, que aprendera a tocar sozinho. Depois que teve um problema na vista e precisou ser operado (catarata), não pôde mais tocar. Segundo ele, já esqueceu como se toca. Ainda tem o violino, comprado de um senhor da Praia do Félix, seu cunhado. Não constrói violino. Francelino pergunta quem é Kilza Setti e ela explica brevemente em que consiste sua pesquisa. Falam de outros tocadores e construtores, tais como: Ricardo Nunes Pereira, Manuel Almiro e João Miguel Guimarães (do Saco da Ribeira). Comentam que Juvenal Felix dos Santos, marido da Belinha, também estava com problema na vista e que sua esposa assumiu o trabalho na barraquinha de venda de bananas. Diz que tocava ‘mazurquinha’, modas, marrafa e tontinha. Francelino diz que não pode mais ‘andar de um lado para o outro’ por causa da vista, que só possui lentes para enxergar longe e que fazem falta as de perto.

Fonte: Kilza Setti

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